Em que consiste?
O terceiro projeto da Unidade Curricular de Design e Comunicação Visual consiste na elaboração de uma infografia jornalística estática. Os objetivos deste projeto passam por, no fundo, conjugarmos todos os conceitos apreendidos até agora nesta unidade curricular. Conceitos esses como os elementos da comunicação visual, as técnicas de comunicação visual, a psicologia da cor e a psicologia das fontes. Além de atentarmos a todos estes aspetos na construção da nossa infografia temos uma função primordial: a transmissão de informação verídica e concreta que tem de ser exposta de forma a facilitar a interpretação por parte do público que a observa. Neste campo, temos um papel muito mais específico e crucial "em mãos" , uma vez que, apesar do aspeto visual que poderemos atribuir à nossa infografia ser subjetivo e ser de um certo modo "livre", temos uma informação específica que não pode ser deturpada. Essa informação é o nosso foco. Tudo o que se realizar em seu torno tem que ter como objetivo representá-la o mais fielmente possível, da forma mais simples e "clean" para que as pessoas que a visualizem consigam detetá-la e assimilá-la facilmente.
Para conseguirmos obter o resultado final, temos que recorrer a uma pesquisa prévia, desta forma o nosso projeto está dividido em diversas partes.
Numa primeira etapa, iremos recorrer a um enquadramento teórico em que iremos atentar e explicitar o conceito de infografia e apresentar uma breve história acerca desta.
De seguida, faremos uma recolha de tipografias inseridas em diversas áreas como sociedade, política, economia, saúde, ciência e desporto. Iremos analisar criticamente uma delas.
Na terceira parte, faremos a escolha do tema para a nossa infografia, assim como a recolha de dados relativas ao assunto tratado e a seleção de algumas infografias que irão de acordo com o conteúdo.
Finalmente, partimos para a parte prática propriamente dita e começaremos a esboçar e criar várias tentativas de infografias até chegarmos ao resultado final.
Finalmente, iremos elaborar a nossa memória descritiva relativamente à nossa infografia final e tirar as devidas conclusões.
Bom, e já estou a falar demais! Bem-vindos ao ÚLTIMO projeto de Design e Comunicação Visual!
O que é a Infografia jornalística?
Infografia é uma linguagem que reúne elementos visuais e texto para contar histórias.
A palavra infografia nos termos anglo-saxónicos, ou seja, infographics, surgiu da junção de duas palavras information + graphics, que significa representação gráfica de informação.
Segundo Valero Sancho :
" Uma ideia é dificíl de explicar apenas com texto e é de grande fazê-lo mediante uma imagem convenientemente apoiada e breves explicações textuais".
Segundo Smiciklas:
" You´ve probably heard the phrase "A picture is worth a thousand words", a manifesto that speks to the valeu and efficiency of visual communication. An infographic ( short for information graphic) is a type of picture that blends data with design, helping individuals and organizations concisely communicate messages to their audience".
É neste campo que o aparecimento da infografia é crucial.
" uma coisa é a infografia em termos gerais e outra coisa é infografia informativa de imprensa, que é um produto do infojornalismo emqualquer dos canais, suportes e processos de fabricação".
A infografia jornalística engloba a apresentação de dados que podem ser de carácter estatístico, reproduzir mapas, cronologias ou diagramas. Pode incoporar imagens, gráficos, texto, tabelas, ilustrações, mapas, ou qualquer outro recurso visual que permita a refletir a informação que pretendemos transmitir. O foco deve ser a facilidade de compreensão por parte do público quando observa o trabalho infográfico e a sua memorização imediata.
Recorremos a infografias quando queremos explicar algum conceito, algum acontecimento, fazer um resumo de um assunto, apresentar números que lidos não teriam impacto algum, explicar uma prática ou objeto.
Para a concretização de uma boa infografia jornalística temos que conter vários conceitos presentes como os elementos de comunicação visual, as suas técnicas, a psicologia da cor e a psicologia das fontes. É necessário atentar a todos estes aspetos para que a nossa criação consiga refletir as partes, mas também seja coerente como um todo. A transição das partes para o todo e do todo para as partes tem ser intuitiva, dinâmica e criativa. Temos que ter sempre presente que tudo o que apresentarmos tem que ser retirado de fontes credíveis e fidedignas, já que são informações tão verídicas como as que são apresentadas em forma de notícia de imprensa, online, radiofónica ou televisiva.
A infografia envolve uma aliança entre dois tipos de linguagem: a textual e a visual. Uma vez juntas as duas linguagens elevam o nível de comunicação de informação a outro nível. Tal como explica Raymond Colle:
"A mútua complementariedade entre ambas as linguagens - verbal e visual - é actualmente óbvia. A linguagem verbal ´´e nanlítica: divide e compara, em etapas que se sucedem no tempo, e a comparação surge do estudo das partes e da apreensão dos seus textos" (...) A linguagem visual, pelo contrário, é mais sintética (...). O processo de compreensão, aqui, inverte-se: inicia-se em conjunto para logo investigar as partes. Mas a apreensão do conjunto é imediata; faz-se no próprio instante, antes e independentemente da análise das partes - que é possível mas não indespensável".
Existem várias áreas que recorrem a este género de esquematização de dados como política, economia, saúde, desporto, ciência, tecnologia, sociedade, entre outros.
Este género de expor informação saiu do anonimato para o reconhecimento quando começou a ser adoptado por jornais, revistas, televisão e internet. É de realçar que esta sofre pequenas mudanças consoante o orgão de comunicação social em que esta irá ser divulgada, como forma de adaptação.
Para finalizar vinculo com uma frase de Valero de Sancho:
"A necessidade de contar histórias de maneira gráfica é cada vez maior na comunicação, especialmente numa época em que, para alguns, se vive num tempo de tendências gráficas visuais, mais que literais; num tempo de entender as coisas com uma vista de olhos, por complexas que estas sejam."
Objetivos da Infografia
Remetendo para uma frase de Albert Einstein,
"If you can´t explain it simple, you don´t understand it well enought"
consigo dar uma visão geral do objetivo fulcral da infografia: expor a informação de uma forma simples e clara. Ainda assim, ficam aqui enumerados os principais pontos a ter em conta na elaboração da mesma:
- Facilitar o entendimento e ajudar na descoberta de novas informações que estão escondidas pelos números
- Apreender gráficos de uma forma mais clara e rápida
- Tornar a transmissão de informação mais dinâmica e criativa
Aqui fica um vídeo a resumir o que é a infografia.
Infografia , um género jornalístico?
Existem autores que consideram a infografia um género jornalístico, tal como Julio Alonso e Pablos. Para Júlio Alonso a "infografia é um género jornalístico em que predomina a informação, com o que isso implica de veracidade, rigor, clareza expositiva e rapidez de execução".
O autor acrescenta ainda que "essa informação se expressa em linguagem visual, de imagens, em que as formas , os volumes, a interposição de planos, o ângulo de perspetiva, bem como os claros e escuros, a cor, constituem a sua própria sintaxe".
Já López Hidalgo, a infografia não é um género jornalístico independente, mas sim complementar:
"A infografia não é apenas uma ilustração, mas um conjunto de elementos gráficos e textuais com estrutura própria, cujo sim é ilustrar mas também informar; ou seja, dar informação e documentação que nem sempre estão contidas no texto principal que complementa. Porque têm a sua própria estrutura mas dependem tematicamente de uma informação principal, podemos considerá-la um género jornalístico complementar".
O que não é Infografia?
Tal como escre Gonçalo Peltzer escreve "um simples desenho que ilustra um artigo não é uma infografia, é uma ilustração"
Muitas vezes observamos uma série de elementos visuais e atribuimos-lhes o conceito de "infografia", o que nem sempre é verdade.
Muitas vezes observamos uma série de elementos visuais e atribuimos-lhes o conceito de "infografia", o que nem sempre é verdade.
Aqui ficam alguns exemplos do que não é uma infografia:
- Gráfico ou tabela
- Ilustração só por si só. A infografia pode conter ilustrações, mas não é só a ilustração.
- Uma obra de arte ou técnica
- Diagramação. Sim, pode conter diagramas e esquematizações, mas não são só isso, é o englobar de uma série de elementos
História da Infografia
Anos 30 - Revista Fortune - gráficos ilustrativos - Nilgel Holmes
1970 - Revista Time - gráficos percursores - Nilgel Holmes
1978 - 1983 - grande novidade gráfica - Heller, 2006
1989 - USA Today - utilização de cores, mapas do tempo, snapshots - atingiu 6 milhões de leitores por dia
Mas afinal o que fez a "USA Today"?
USA Today é um jornal diário americano que nos anos oitenta começou com uma proposta de esquematização visual de informação que facilitaria a interpretação de informação.
1989 - redesenho de vários jornais no mundo por influência do USA Today
1990 - estudo por parte de Eye Track que conclui que elementos visuais determinam o caminho de leitura adoptado pelo público
Snapshots da USA Today
Primórdios da infografia em Portugal
A primeira infografia portuguesa foi publicada na Gazeta de Lisboa Ocidental, no dia 21 de Janeiro de 1723. A infografia corresponde a uma baleia que os autores da ilustração "expõem à estampa dos curiosos com as medidas de todos os seus membros e uma breve descrição da sua estrutura".
Referências bibliográficas:
IPOLITO, Danilo. (2010) "Proposta de inclusão da disciplina Infografia no currículo de jornalismo", São Paulo.
TEIXEIRA, Tattiana, "História da Infografia Jornalística, fundamentos" - Disponível em file:///C:/Users/Utilizador/Desktop/Ciencias%20da%20comunicação/2ºsemestre/Design%20e%20Comunicação%20Visual/Projeto%203/infografia_forum_de_graduacao_eca_usp.pdf
RIBEIRO, Susana Almeida (2008)."Infografia de imprensa", MinervaCoimbra, Coimbra.
SMICIKLAS, Mark (2014). "The power of Infographics", QUE, USA.
Em 1993, os professores da Universidade de Navarra, Juan Antonio Giner e Miguel Urabayen, decidiram homenagear Alejandro Malofiej, argentino que foi o pioneiro da infografia, dando o seu nome ao maior evento de infografia do mundo. Desde então em Pamplona, todos os anos, recebem as melhores infografias e os melhores designers gráficos do mundo.
Aqui ficam algumas infgrafias portuguesas que foram preniadas com prémios Malofiej. Neste caso, as apresentadas pertencem ao jornal Público e Jornal i, que contam já com mais do que um prémio na sua coleção.
RIBEIRO, Susana Almeida (2008)."Infografia de imprensa", MinervaCoimbra, Coimbra.
SMICIKLAS, Mark (2014). "The power of Infographics", QUE, USA.
NEVES, Cátia. "Infografia em meio digital", in file:///C:/Users/Utilizador/Downloads/Infografia%20em%20Meio%20Digital.pdf
Teoria da Cor
A Teoria da cores engloba estudos experimentais que relacionam a luz com a natureza das cores propriamente dita . Os autores que mais contribuíram para estes estudos foram Leonardo Da Vinci, Isaac Newton e Goethe.
Achamos pertinente englobar este ponto na nossa aprendizagem visto que a cor é um dos elementos essenciais para a criação da infografia.
As cores que visualizamos não resultam da absorção dessa mesma cor, mas sim da refleção dela.
Para isso é importante remetermos para o conceito de luz e por isso para o espetro eletromagnético.
O espetro eletromagnético é formado pela união de todas as cores do arco-íris: azul, verde, vermelho, laranja, amarelo, violeta e anil.
Existem três características da cor:
TOM
É a distinção entre as diversas cores que existem. É o nome que atribuímos à cor.
VALOR
Modifica-se quando se adiciona preto ou branco à cor. É a distinção que fazemos no quotidiano quando dizemos "azul escuro e azul claro".
SATURAÇÃO
Variação da cor com a luminosidade. A saturação também é conhecida como luminosidade. Frequentemente, utilizamos este conceito quando dizemos que uma cor é mais brilhante, ou mais intensa que outra.
Diferentes categorias da cor
Cor primárias aditivas e subtrativas
Cores secundárias RBG e CMYK
Cores terciárias
Cores neutras
Prémios Malofiej
Aqui ficam algumas infgrafias portuguesas que foram preniadas com prémios Malofiej. Neste caso, as apresentadas pertencem ao jornal Público e Jornal i, que contam já com mais do que um prémio na sua coleção.
Fonte: Público |
Fonte: Público |
Fonte: Jornal i |
Fonte Jornal i |
Fonte: Jornal i |
Recolha de Infografias
Esta parte do trabalho foi fundamental para que as ideias começassem a surgir e para que os nossos olhos começassem a ficar treinados do modo como temos de organizar a infografia que iremos criar.
Assim, recolhemos infografias de diferentes áreas temáticas como economia, saúde, sociedade, tecnologia, ciência, desporto, política, ambiente e educação.
Aqui fica a nossa recolha.
Artista em que nos inspiramos
David McCandless
Análise Crítica a uma infografia
A infografia que selecionei para elaborar a minha crítica foi a que se encontra acima representada. É uma infografia jornalística elaborada por uma jornalista do Porto Canal, cujo tema é a perda de calorias.
Na minha opinião, a infografia encontra-se no geral, muito bem conseguida. O criador da mesma decidiu reparti-la em três categorias que se enquadram em três tipos de atividades que influenciam a perda de calorias no nosso dia-a-dia: a rotina, as atividades domésticas e a alimentação. Neste ponto, acho que a destribuição dos temas pela página encontra-se excelentemente bem elaborada.
Como crítica menos positiva, tenho o facto dos subtítulos encontrarem-se em letras muito pequeninas e numa cor que não se destaca do todo. Poderia também apontar na primeira categoria, o facto das atividades só estarem mencionadas na escrita.Visualmente só temos a representação da mulher e do homem, o que se mostra muito redutivo face ao subtema "rotinas".
Por outro lado, considero as cores gerais para se destacarem na infografia: azul e laranja, muito bem selecionadas, assim como a representação das tarefas domésticas e o desenho dos elementos. As cores de fundo também se encontram, por sua vez, bem selecionadas, não chocam o todo e deixam os elementos fulcrais sobressairem.
Outro ponto positivo, é o texto presente ser reduzido e a mensagem conseguir ser transmitida visualmente de forma objetiva, sucinta e concreta.
Concluindo, podemos vincular que os pontos fortes presentes na infografia são a interatividade criada como o observador, a organização da informação e o poder de transmissão da mesma por elementos visuais. Cria uma perceção instântanea e uma fácil compreensão.
Escolha do tema
Na última aula tivemos o privilégio de contar com a presença da Filipa Silva, editora do Jornalismo Porto Net (JPN) na nossa aula. A jornalista veio com a proposta de temas que poderiam ser abordados pelos docentes quanto à produção infográfica e que poderiam ser aproveitados para possível publicação no JPN. Entre esses temas encontrava-se a "História da Participação Portuguesa nas Universíadas". Foi o tema que desde início chamou a atenção do grupo e por isso decidimos escolhê-lo para a elaboração da nossa infografia.
Recolha de dados
Após a seleção do tema, recorremos à pesquisa de informação sobre todos os momentos relevantes e históricos da participação portuguesa nas Universíadas. Poderemos dizer que este passo se mostrou de alguma dificuldade, uma vez que a informação não se encontrava facilmente na internet nem estava organizada. Por isso mereceu uma investigação a fundo e uma confirmação da mesma para não estarmos a transmitir informação não credível nem fidedigna.
Para facilitar a organização da informação encontrada decidimos elaborar uma tabela com todos os dados. A tabela encontra-se seguidamente representada.
Aqui também podem consultar o medalheiro e história da seleção portuguesa nas Universíadas:
https://issuu.com/faducomunicacao/docs/relat__rio_su_2015_issu_final
Ano
|
Local
|
Atleta
|
Medalha
|
Modalidade
|
1967
|
Japão
|
Fernando
Almada
|
Bronze
|
Judo
|
1985
|
Japão
|
Alexandre
Yokochi
|
Prata
|
Natação
|
1987
|
Croácia
|
Alexandre
Yokochi
|
Ouro
|
Natação
|
1995
|
Japão
|
Nuno
Fernandes
|
Bronze
|
Salto
à vara- atletismo
|
1997
|
Itália
|
Carla
Sacramento
|
Prata
|
1500m
- atletismo
|
António
Travasso
|
Bronze
|
1500m
- atletismo
|
||
1999
|
Palma
de Maiorca
|
Pedro
Soares
|
Ouro
|
Judo
|
Ana
Dias
|
Prata
|
5000m
- atletismo
|
||
2001
|
China
|
Susana
Feitor
|
Prata
|
Marcha
– atletismo
|
Nédia
Semedo
|
Prata
|
800m
- Atletismo
|
||
2005
|
Turquia
|
Naíde
Gomes
|
Ouro
|
Salto
em comprimento – atletismo
|
Vera
Santos
|
Prata
|
20Km
- atletismo
|
||
2007
|
Tailândia
|
Jéssica
Augusto
|
Ouro
|
5000m
-atletismo
|
Luís
Araújo
|
Prata
|
Salto
a cavalo - ginástica
|
||
2009
|
Sérvia
|
Nélson
Évora
|
Ouro
|
Triplo
salto - atletismo
|
Sara
Moreira
|
Ouro
|
3000m
- atletismo
|
||
5000m-atletismo
|
||||
Ana
Cachola
|
Bronze
|
Judo
|
||
Sofia
Tavares
|
Bronze
|
Judo
|
||
Sónia
Tavares
|
Bronze
|
100m
- atletismo
|
||
2011
|
China
|
Nélson
Évora
|
Ouro
|
Triplo
salto -atletismo
|
Alberto Paulo
|
Ouro
|
3000m
- atletismo
|
||
Sara
Moreira
|
Prata
|
5000m
- atletismo
|
||
Patrícia
Mamoa
|
Prata
|
Triplo
Salto - atletismo
|
||
2013
|
Rússia
|
Fernando
Pimenta
|
Ouro
|
1000m
- canoagem
|
500m
- canoagem
|
||||
Marcos
Chuva
|
Bronze
|
Salto
em comprimento - atletismo
|
||
André
Alves
|
Bronze
|
Judo
|
||
2015
|
Coreia
do Sul
|
Rui
Bragança
|
Prata
|
Taekwondo
|
Joana
Cunha
|
Prata
|
Taekwondo
|
||
Filipa
Martins
|
Bronze
|
Trave
olímpica - ginástica
|
||
Equipa
de andebol masculino comandado por Ronaldo Freitas
|
Ouro
|
Andebol
Masculino
|
Experiências infográficas
Nesta etapa, partimos
para a realização da infografia propriamente dita. Começamos primeiramente a
idealizar a organização da mesma. Como a célebre frase diz "uma imagem
vale mais que mil palavras", nós enquanto grupo decidimos incutir na nossa
composição um conjunto de imagens que remetessem para o assunto tratado. A
utilização de imagens não só induz e introduz o leitor para o tema em estudo,
como a própria comunica já informação.
Tendo o ponto enumerado
anteriormente como foco, decidimos começar por perceber quais seriam as imagens
que gostaríamos de englobar na nossa infografia. Consoante o tema
"medalheiro português nas “universíadas" achamos pertinente colocar
elementos que estivessem presentes no campo olímpico. Nada melhor que a própria
pista de corrida e o recinto no seu centro. A partir daí começaram a surgir
ideias. Após uma primeira tentativa percebemos que, se calhar, o recinto todo
representado não era uma boa opção porque dispersava muito as atenções e não
criava um foco. No entanto, novas ideias começaram a surgir tendo a mesma base.
Finalmente, começamos a visualizar algo que nos agradava particularmente e que
correspondia ao que imaginávamos. Incutimos a informação recolhida de uma forma
clara, objetiva e sobretudo visual, nunca perdendo o foco e transmitindo o
essencial. No fundo da infografia, englobamos uma espécie de rankings em forma
de resumo. Optamos por utilizar bonequinhos simples, para conseguirmos
diferenciar os desportos. As cores dos círculos também serviram para criar uma
discrepância entre áreas desportivas. A cor cativa e capta a atenção e foi uma
maneira de pormos em prática não só a psicologia das cores, mas também os
elementos básicos da comunicação visual. A terceira infografia apresentada,
apenas é diferente da anterior na medida que lhe é acrescentada a bandeira do
país onde se organizou nesse ano a universíada, é diminuída a opacidade das
cores de fundo e é dado um maior enfoque ao título. Para isso criou-se um
retângulo cinzento de modo a separar o título do conteúdo propriamente dito.
Já a última infografia
elaborada, decidimos cortar completamente o conceito do recinto olímpico e
focar-nos apenas em Portugal, nas suas conquistas em termos de medalhas. Por
esta razão, o fundo é a bandeira portuguesa e a infografia apenas inclui uma
cronologia e os rankings já elaborados anteriormente, mas organizados de forma
diferente.
No entanto, gostamos
preferencialmente da ideia e construção da nossa última infografia apresentada
que é um desenvolvimento da que apresentada em segundo lugar. E é nessa que vai
recair a nossa atenção e a continuação do nosso trabalho.
Primeiramente, começamos por definir o campo da nossa infografia. Para
isso, delimitamo-lo em cinco partes. A primeira, terceira e última a “branco”,
onde contém o título, gráficos e no final um resumo do que foi tratado
(informação geral). Segundamente, colocamos o LEAD, com uma introdução do que
vai ser tratado. No centro, encontra-se a pista olímpica e relvado, onde se vai
apresentar o a cronologia do medalheiro português. As tirinhas amarelas
suportam os títulos da infografia.
Seguidamente escrevemos o título com a letra Myrian Pro, tal como já tínhamos referido.
Nesta etapa, inserimos as bandeiras dos países organizadores e
cortamo-las em forma de círculo. Estes bonequinhos foram elaborados separadamente
de acordo com o determinado desporto e colocamos círculos de diferentes cores
que os dividiam consoante modalidades. Colocamos o ano e a linha que o suporta
perto do relvado. De seguida, colocamo-los junto das linhas no relvado,
escrevemos o nome do atleta que recebeu uma medalha referente a esse desporto
nesse determinado ano. Finalmente, inserimos a medalha de ouro, prata ou bronze
no fim do nome. Ao existir a separação por ano criamos uma espécie de blocos de
informação que facilitam a leitura de informação.
Finalmente, construímos os
“gráficos-resumo”. Juntamos a informação por medalhas e desporto e formamos
imagens representativas dessa mesma informação. Ainda incorporamos na bandeira
portuguesa informações-chave para darmos a conhecer a quantidade de modalidades
que já participaram nas olimpíadas por parte de Portugal e a quantidade total
de medalhas ganhas até ao momento. Por fim, foi só dispormos todos os gráficos
segundo uma organização adequada. Uns no início da infografia e outros no final.
O último passo foi inserimos a nossa infografia em Photoshop para a imagem
ficar com qualidade para ser exportada em JPEG ou PNG.
Primeiro Resultado Final
Segundo Resultado Final
Após a apresentação oral, o professor sugeriu a incutirmos linhas brancas a unir as bandeiras à data, mas que a informação fosse detetada e associada mais facilmente. Este foi o resultado.
Interpretação Geral
TíTulo
Pista
de corrida
Tal como dissemos anteriormente, queríamos incutir na nossa infografia elementos que remetessem para as “universíadas”. Então como ansiávamos criar uma cronologia que facilitasse a perceção das datas e ao mesmo tempo que se integrasse no tema, verificamos que a pista de corrida incluía todos os requisitos. As linhas brancas dentro da pista criam uma espécie de referência temporal. O facto de existirem 5 linhas que dividem as faixas faz com que possamos incutir os círculos com as datas em diferentes linhas criando dinâmica e recriando o movimento dos atletas que ocupam diversas pistas e encontram-se a correr em longitudes discrepantes. A cor da pista também nos transporta para uma das cores da bandeira nacional que ao contrastar com o verde da relva, explicada posteriormente, irá criar uma espécie de representação nacional na
Relvado
O
relvado inserido na parte lateral direita da infografia recria também o
ambiente olímpico. No centro da pista de corrida existe um relvado. Essa mesmo
é a recriação desse ambiente verde do estádio. O facto da pista e o relvado
estarem seguidos cria uma representação quase fiel à realidade. Acrescenta-se o
facto de o relvado com cor verde dar espaço e ter uma cor base para que
pudéssemos incutir elementos mais elaborados em cima deste elemento. Como
tínhamos essa necessidade de acrescentar informação, este elemento mostrou-se
essencial e útil na esquematização da infografia.
Símbolos de cada desporto
Para
simplificar a visualização e identificação de cada desporto e porque optamos
por não usar a denominação escrita, formamos bonequinhos representativos de
cada desporto em competição. Além de ficar muito mais apelativo para os
observadores da infografia, cria uma certa dinâmica. Tornava-se muito cansativo
e desinteressante estar a ler todos os nomes repetidamente dos desportos que
ganharam medalhas em cada ano. Além do mais, como vamos utilizar o nome dos
atletas junto dos símbolos, se usássemos as duas vertentes escritas ficaria
totalmente descabido e não cumpriria o objetivo da infografia de juntar a
vertente textual com a vertente visual.
Círculos de cores
diferentes
Inserimos
círculos de cores diferentes para remeterem para conjuntos de desportos que se
inserem na mesma categoria. Assim, a associação é imediata e são formados
grupos consoante a visualização das cores. As cores foram escolhidas com base
na psicologia da cor. Os desportos aquáticos como utilizam água, utilizamos o
azul que está associado à frescura e é a cor utilizada para representar a água.
Os desportos de ginástica escolhemos o laranja porque como a ginástica está
associada a energia. Também o laranja é sinal de potência, animação, força.
Atletismo optamos por verde, além de associado mais à corrida por verde ser uma
cor de revitalização e plenitude, o correr pode ser elaborado no meio a
natureza, daí a nossa escolha. Por fim, o andebol representamos a vermelho.
Jogos de equipa têm de conter união e cooperação entre equipa que está
associada a sentimentos fortes, daí o vermelho. Associado ao
calor e também amor.
Medalhas
Para
representar cada medalha conquistada em cada momento, criamos três tipos de medalhas:
ouro, prata e bronze. Á medida que os atletas ganhavam cada medalha, em cada
momento e com a quantidade correta coloca-mola em frente do nome do devido
vencedor.
Nomes
dos atletas
Como
referido anteriormente, acabamos por escolher escrever os nomes dos atletas
porque são pessoas e por isso têm uma identidade que deve ser mantida. Como só
tínhamos o título como elemento textual, mostrou-se pertinente incutir mais
elementos escritos, tornando coerente a composição.
Gráficos
Utilizamos
os gráficos para sintetizar a informação. Ao juntarmos a quantidade de medalhas
ganhas por modalidade, explicitamos melhor a diferença de medalhas ganhas até
ao momento por parte de cada desporto. Além disso, ao mostrarmos a quantidade
de medalhas de ouro, prata e bronze ganhas, dá uma perceção de como Portugal se
tem desempenhado. No fim, a referência ao número total de medalhas ganhas e ao
número de modalidade que já participaram, dá uma visão global dos
acontecimentos. Englobamos os dados na bandeira portuguesa para haver uma
referência nacional. A leitura torna-se imediata. É importante, este “resumo”,
porque permite-nos ter uma análise comparativa essencial. Os leitores gostam
sempre de comparar, de ter números reais e esta última parte serve para isso
mesmo. No fundo, é o fazer do ponto da situação até ao momento.
Disposição infográfica como um
todo
Elementos Básicos da Comunicação Visual
A
nossa infografia teve por base a utilização de elementos básicos da comunicação
visual. Estes elementos estudados no primeiro projeto foram essenciais para a
realização da infografia. Um dos elementos presentes é a forma. O círculo está a envolver a bandeira do país organizador,
assim como suporta a cor que identifica os diferentes grupos de modalidades.
Também o retângulo que suporta o nome de cada subtítulo, tem essa mesma forma –
o retângulo. A própria delimitação da infografia é um retângulo. Assim como os
diversos campos de divisão da mesma. A bandeira portuguesa também apresenta a
forma rectangular.
Outro
elemento presente é a cor. Está
presente em todas as representações visuais, assim como na cor dos caracteres.
A parte em que apresenta um significado mais potente é na representação dos
diferentes desportos. Tal como explicado anteriormente este processo teve por
base a psicologia da cor. O tom está
incluído também no trabalho, porque verificamos a utilização de, por exemplos,
diferentes verdes e vermelhos.
A
escala e a dimensão também estão aqui representadas. Ao criarmos um campo
olímpico em miniatura, leva a que utilizamos a escala para a sua recriação. A
ideia de dimensão também é introduzida pois ao utilizamos as linhas brancas
criamos longitude e dinâmica. Faz com que se crie a perceção de grandeza
apresentada por este complexo desportivo.
O
movimento e direção é criado pelas diferentes posições ocupadas pelos círculos
com as datas e bandeiras. Estas formas ao terem diferentes disposições simulam
o deslocamento dos diferentes atletas e criam a ideia de movimento pretendida.
Ao terem um seguimento dão uma direção ao deslocamento dos “atletas”, estando,
então, o elemento direção também aqui representado. Torna mais real, fluía e
interativa a infografia.
A
linha está inserida na pista de
corrida, em que estão presentes linhas brancas verticais que separam os
diversos corredores de prova. Também estão incluídas aquando o agrupamento dos atletas
por ano, quando por debaixo de cada data tem o separador. Também o quadro que contém linhas que o
delimitam. As colunas com número de medalhas ganhas por modalidade são de forma
quadrada e também contém as linhas que os delimitam.
Técnicas da Comunicação Visual
As
técnicas de comunicação visual também estudadas no primeiro projeto
ajudaram-nos na criação da infografia. Utilizamos, por exemplo, a atividade na recriação do movimento dos
atletas nos diversos corredores de prova. A profundidade, inserida nos mesmos elementos da pisa. Ao criarmos um
percurso, criamos instantaneamente profundidade de campo. A sequencialidade também é um dos
elementos fundamentais para a criação da infografia. Este aspeto é utilizado
tanto na organização e estruturação da própria infografia, assim como na
projeção da sequência de corrida dos atletas referenciados anteriormente. A variação está presente na alternância
de pista dos círculos que englobam as datas e bandeiras. A repetição
dos símbolos, do mesmo tipo de letra e do mesmo tipo de organização. Assimetria, pelo facto de diferentes
datas terem uma só medalha ou cinco. Não existe uma “regra”. O equilíbrio e a simplicidade estão associados ao todo da infografia. Para a
infografia ter sucesso tem que conter uma coerência, um tom “clean”, uma boa estruturação e conseguir
transmitir a informação de forma clara, objetiva e eficaz.
A cor
“A infografia não é apenas uma ilustração, mas um conjunto de elementos gráficos e textuais com estrutura própria, cujo fim é ilustrar, mas também informar, ou seja, dar informação e documentação que nem sempre estão contidas no texto principal que complementa.”, afirmou Lópes Hidalgo.
O
conjunto de elementos gráficos e textuais com linguagem própria envolve a
utilização de cor que lhe confere dinamismo e emoção. Como tal, também
incutimos na nossa infografia este elemento de forma previamente delineada e
com objetivos específicos que iremos explicitar seguidamente.
As
cores que utilizamos numa infografia têm um papel predominante no impacto
causado no observador. Como é um elemento da comunicação visual de estímulo
imediato tem a capacidade de provocar, automaticamente, reações positivas ou
negativas em quem está a visualizá-la.
Quando
escolhemos as cores que iríamos utilizar, tivemos em conta o tema e aquilo que
nós pretendíamos comunicar. Como o fundo da infografia remete para uma pista de
atletismo, as cores predominantes são o verde, que simboliza o relvado, e o
vermelho que remete para o padrão de borracha da pista de corrida. Já na
extremidade inferior e superior, optamos pela cor branca para que o texto e os
restantes elementos figurativos sobressaíssem. Para além disso, torna a
infografia mais agradável à vista, uma vez que estabelece uma relação de
sintonia com as duas cores principais. Quanto às cores que permitem identificar
as modalidades, procuramos conjugá-las com o verde. Assim, escolhemos um verde
mais claro, um azul esverdeado, um rosa clarinho, que se assemelha ao tom de
pele, um rosa avermelhado e um amarelo torrado. A escolha da cor não foi
elaborada aleatoriamente. Ginástica, acolheu a cor amarela, sinónimo de
energia. Desporto aquáticos, cor azul que remete para a água e frescura. Rosa
avermelhado para o andebol, símbolo da união e amor entre a equipa que conquistou
a medalha de ouro. Verde para o atletismo, símbolo de natureza, muitas vezes
esta modalidade é exercida ao ar livre. A alta velocidade faz com o que o vento
lhes bata bruscamente na face e o espírito selvagem esteja presente. A cor
laranja foi atribuída aos desportos de luta. Cor quente, associada ao calor da
luta. As cores das medalhas foram associadas ao seu elemento químico: as de
ouro estão identificadas a amarelo, as de prata a cinzento escuro e,
finalmente, as de bronze a castanho. Os nomes dos atletas medalhados foram
colocados a branco e todos os restantes elementos textuais encontram-se a preto
para uma leitura mais fácil.
Todas
as cores utilizadas foram escolhidas de modo a tornar a infografia harmoniosa e
“apetitosa” para os olhos de quem a vê. O facto de não serem muito garridas,
torna-a muito agradável e com um resultado final bastante acessível e de fácil
compreensão. Para além disso, juntamente com os restantes elementos, as cores
indicam ao observador que a infografia está relacionada com desporto.
Tipo de letra
"A necessidade de contar histórias de maneira gráfica é cada vez maior na comunicação”, disse Valero Sancho.
Sem dúvida que sim. É por essa mesma razão que
surge a infografia, de modo a colmatar todos os problemas no que toca a
grafismos na imprensa. E se por um lado as imagens têm poder, as palavas também
o apresentam de modo diferente. O modo como são desenhadas são também elas um
grafismo. É nesta medida que surge os diferentes tipos de letra.
O
tipo de letra utilizado numa infografia é também muito importante. No nosso
caso, pretendíamos uma tipografia agradável e equilibrada, assim como é o
desporto. Para além disso, queríamos que fosse de encontro aos restantes
elementos figurativos e de fácil leitura. Em suma, pretendíamos um tipo de
letra acessível para os leitores, capaz de os chamar à atenção, mas que não
fosse demasiado pesado. Depois de várias experiências, optamos pela “Myriad pro”, pois assemelha-se na
perfeição aos nossos objetivos e dá à infografia um ar muito descontraído, mas
não lhe tira a sua seriedade. O facto de não ser serifada, torna-a mais leve e
adquire, do mesmo modo, um carácter profissional, cuidado e sóbrio.
No
título, o tamanho da letra é maior para conferir relevo, captar as atenções dos
leitores. No fundo, dar foco ao tema principal da infografia. No decorrer do trabalho, o tamanho da letra
foi o considerado “normal” porque apresentamos informações que fazem parte do
desenvolvimento da infografia. Como utilizamos uma quantidade significativa de
caracteres, o tamanho destes não poderia ser exagero, pois iria dificultar a
captação de informação
Por
fim, é importante referir que só foi utilizado um tipo de letra porque a junção
de vários causava ruído visual. Desta forma, optamos por distinguir a informação
através do tamanho da letra e utilizando sublinhados e caixas de texto.
Conclusão
Terminamos
assim o nosso percurso no mundo paralelo entre a realidade e a ilusão, entre o
ser e o parecer. Sim, chegamos ao fim do nosso percurso da unidade curricular de
design comunicação visual. Foi sem dúvida um privilégio podermos contactar com
um mundo tão entusiasmante e fascinante quanto este. O conhecer de perto todas
as suas potencialidades, aliciou-nos a sermos cada vez melhores naquilo que
fazíamos e na busca do melhor resultado possível. Em suma, achamos que
conseguimos cumprir os objetivos e as metas estipuladas para este projeto,
assim como nos dois projetos anteriores. Sem dúvida, que este último foi o que
mais nos pôs à prova pois tivemos que por em prova todos os conteúdos
aprendidos anteriormente e conjugar elementos visuais e textuais. Além de tudo
isto, tivemos de pesquisar e incluir informação pertinente na nossa infografia.
Não tínhamos só uma componente artística, mas também informativa. A conciliação
destas duas partes foi o maior desafio apresentado.
Tal como foi citado no início: “An infographic
(short for information graphic) is a type of picture that blends data with
design, helping individuals and organizations concisely communicate messages to
their audience". Foi este o nosso ponto de partida e o objetivo
com que tínhamos de culminar.
Definimos
a nossa metodologia de trabalho: primeiro, escolha do tema, seguidamente,
recolha e organização de informação, depois idealização da infografia e, por
fim, a concretização das mesmas com as sucessivas falhas e os merecidos
sucessos. Realcemos o facto das partes
menos sucedidas nos ajudarem a perceber o que realmente teríamos de mudar para
chegar a um resultado melhor elaborado. Denotemos o acompanhamento do docente
que, sem dúvida, nos fez compreender as partes menos boas e elogiar as melhor
conseguidas. Esta componente prática em aula, permitiu-nos perceber o que
necessitávamos para chegar à nossa meta estipulada.
O
facto de englobarmos aspetos estudados anteriormente noutros projetos como os
elementos básicos da comunicação visual, as técnicas de comunicação visual, a
psicologia da cor e a tipografia permitiram-nos fazer a ponte entre todos os
pontos abordados até ao momento.
Na
nossa opinião, os nossos projetos foram apresentando um crescendo na sua
elaboração. Este ponto poderá ter a ver com o facto de cada etapa conseguida
arrecadar novas aprendizagens que serão aplicadas no projeto seguinte.
Concluímos
dizendo que neste projeto conseguimos intercalar a componente visual e textual
de forma exemplar, assim como o englobamento da informação necessária. Apesar
de não estar perfeita visto que apenas somos aprendizes nesta área,
esforçamo-nos ao máximo para elaborar uma infografia de componente
jornalística. Nos dias de hoje, a componente visual e multimédia tem um peso
enorme nas redações. Estas são uma forma de cativar, manter interesse e criar
interatividade com os leitores. Sendo assim, é essencial um jornalista dominar
esta componente para se tornar multifacetado e englobar uma diversidade de caraterísticas
que o poderão diferenciar no mercado de trabalho.
Uma
imagem vale mais que mil palavras? E se for uma palavra que forme ma imagem?
Este mundo é traiçoeiro e não dá respostas concretas. E é este segredo que o
faz ser tão fascinante.
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